O momento atual leva muitos empreendedores e administradores a utilizarem o fluxo de caixa como a única ferramenta de gestão dos seus negócios.
A suposta facilidade dessa organização atua como se pudesse mostrar o real controle das atividades em termos de sua rentabilidade financeira.
Sabemos que não é bem assim e orientamos as empresas sobre a nocividade dessa prática. Às vezes analisam a mecânica do fluxo de caixa como um controle de saldo de conta corrente e essa aproximação faz com que o usuário tenha nele, controle, e nessa simplicidade a proposta de ferramenta ideal.
Não há qualquer análise complementar sobre as variações de prazos de recebimento e pagamento, ou identificação de prazos médios de um e de outro movimento de recursos para que se aplique ou se proponha uma política de fluxo financeiro relacionada às disponibilidades da empresa.
Outro ponto notado nesse uso é a visão limitada ao que chamamos de uma fotografia de caixa, ou seja, a visão limitada do momento atual apresentado nos números. Não há como suporte a essa utilização uma proposta de orçamento ou uma análise mercadológica, ou uma análise de ponto de equilíbrio e identificação de margem de contribuição.
O fluxo de caixa é uma ferramenta de uso importante para identificação do movimento de recursos disponíveis, movimentação de fluxo e contra fluxo desses recursos na empresa, mas há a necessidade de termos outros instrumentos que nos indiquem como fazer para esse fluxo chegar a empresa de maneira mais econômica, quando isso deve ocorrer, quais produtos pode apresentar situação mais favorável para isso.
Já para os outros produtos e serviços, o que fazer para torná-los rentáveis, por quanto valorizar os nossos produtos.
Em termos de contra fluxo temos o rigor da negociação com fornecedores, a importância da carga tributária, o momento certo da compra, atrelada a necessidade de produção e de comercialização, a logística, ou seja, o fluxo de caixa deve ser visto como uma dessas ferramentas, e não como a única.
Recomendamos, principalmente em momentos como os atuais em que temos oscilações de dólar, aumento do preço de insumos, aumento de preços de despesas essenciais para a operação como por exemplo o frete, torna-se ideal termos à mão apontamentos, não somente de fluxo financeiro, mas de controles que indiquem ao investidor ou administrador como, quando e a que custo, os recursos chegarão e sairão da empresa, de forma que possam calibrar de forma certeira a finalidade dessa movimentação estimando a rentabilidade e a lucratividade quanto ao retorno da mesma. Se a sua empresa tem esse tipo de gestão, atente-se!
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Fonte: Contábeis